O BEM, O MAL E A MATURIDADE

Como anda sua percepção sobre o "bem" e o "mal" pra sua vida?

Lendo alguns artigos, decidi escrever um texto sobre isso. Em especial, sobre essa frase:

"Se eu me sentir bem sobre algo, eu comporto-me de acordo com isso, e se eu me sinto mal com alguma coisa, e acredito que isso me prejudica, então eu vou-me afastar."

A frase está correta pra você? Ela têm diversas interpretações simplesmente porque temos a liberdade de ter linhas de pensamentos diferentes.

Bom, pra complementar o raciocínio é muito importante falar sobre "crenças limitantes". Quem gostar desse artigo, recomendo que estude sobre o termo porque é fascinante o auto-conhecimento que você obtém quando percebe quantas crenças adquirimos com a trajetória de nossa vida que limita nossa realidade, aquilo que é presente e vivemos dia-a-dia.

O ponto principal é que, quando acreditamos (e no sentido de acreditar, é sempre ser capaz ou incapaz de algo) de que aquilo é nossa realidade, vai se tornar verdade pelo conjunto de pensamentos que você cultivou durante seu dia, sua semana, sua vida. Isso para o bem e para o mal. Quando partimos do pressuposto de que, pra nos conhecer, precisamos nos desprender da mente passada, as coisas começam a mudar e o que você almeja agora, se torna mais verdade e vital do que nunca antes. E é por isso que o desapego é importante.

Pra completar, a percepção do "bem" e do "mal" é fundamental pra sua auto-preservação. Uma pessoa que sofre de depressão, por exemplo. É indiscutível um apoio médico e acompanhamento psicológico, mas geralmente, isto é, muito frequente, ela absorve um comportamento de fugir da sua realidade atual por alguma frustração ou baque que aconteceu, sendo um conjunto ou um único acontecimento.

E pra ela, a interpretação da frase acima é diversas. A pessoa se sente bem em ficar em casa ou na cama o dia inteiro, porque viver a vida lhe fez mal em algum momento.

Mas o que ela não percebe, pelas crenças/pensamento, é que ela está deixando o tempo passar por um fator que deveria ser deixado no passado, enterrado e sepultado.

É lógico que uma pessoa não esquece suas tristezas e angústias de um dia pra noite, mas quando ela começa a se conhecer - evoluir a mente e consequentemente sua comunicação com ela mesma - ela potencializa seu poder pessoal sobre a própria vida e deixa que outros fatores, pessoas, acontecimentos ou coisas ditem o ritmo de como ela deve viver. Ou fugir da vida.

Isso é um exercício diário e exige uma auto-preservação emocional. Se você vai conviver com você mesmo durante toda sua vida, o mínimo que você deve cultivar é amor próprio e aqui, o "amor-próprio" não é só sobre beleza. É amor pela sua mente, manter-se saudável porque viverá com seu corpo, sua cabeça, seus valores pra sempre.

Isso é crescer e talvez seja exatamente isso a chamada "maturidade". Ou, viver como adultos.